O espelho, um poliedro das
faces, refletia a alegria
mansa dos poetas,
o espelho sem estilhaço,
escorreito como numa
métrica perfeita
e silente,
espelho mais simples,
amável e dançante,
que o poeta em face
de nuvem
voa como
um anacoreta
no êxtase,
um pouso suave
no poliedro,
espelho de todos
os ângulos,
a face decifrada,
a substância universal
dos duplos imaginários,
seu todo ser todo potente,
seu total ser pleno de plenitude,
poema no espelho,
que é face em flor.
30/10/2017 Gustavo Bastos
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