Verte na aurora teu pano
e tuas vestes,
anêmona ou medusa,
vai com os colares e miçangas
dos nenúfares,
verte silente poema
de um poeta palhaço,
um clown espirituoso
que ri e chora,
com toda a aurora fulminante
que irrita os olhos,
com ligas de aço
nos roncos das máquinas,
com limites geográficos
e acidentes geológicos
da História,
o poeta embrutece e amolece
num mesmo grito silente
de coração pomposo
e rebuscado
com seus sóis
anarquistas.
30/10/2017 Gustavo Bastos
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