(soneto decassílabo heroico)
Cores mádidas ferem meu trabalho,
fundos potes de mel no estro da fúria,
elenco de cinema que marulha
e rege toda morte em ato falho,
fotograma que olha tão no embalo
e vê tudo com prisma que debulha
fortes visões do mar que traz incúria,
filme de guerra trágica em que caio.
Eis que tenho total estro que grita
na relva e no meu pranto que vem solto
do filme bruto e livre das canções,
boa nova da verdade nesta fita
que roda longa estrada do meu mosto,
vinhas febris que surgem nas poções.
03/11/2017 Gustavo Bastos
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