Deu com os burros n`água
o legislador lunático
que elencava as normas
comezinhas do caos.
Decerto que um juizeco pavonudo
contorcia suas demências
com licores e arrotos
de pinga.
Borboleteia o poeta como
um pássaro de bico torto,
desajustado da lei,
farol para o álcool
que brio incendeia.
Deu com a cara na porta
o delegado que exaltava
seus peritos com digitais
no sangue do cárcere.
Eles : poeta, juiz, lei, delegado.
Todos reunidos diante
do patíbulo,
todos comendo restos de nada
no púlpito,
todos lutando entre si
nas teias versadas
do crime e da polícia.
24/09/2017 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário