Próprio do cristal, em sua forma acabada,
como um gládio rútilo movido a pedra
e reto com toda a virulência,
corta a sete facadas o poliedro
em seus lados de astúcia,
como um bólido ancestral.
Resta a fuligem do campo maestro,
e seu estro pontificado
de símbolos e potências,
como nobre porto cada qual uma pedra,
diamante que nutre o cedro,
madeira que esculpe a espada,
ferro queimando o corpo todo.
Diante do cristal e do aço,
a potência da força
e a delicadeza poética,
o coração mole
e a fala dura,
potente o estro como espanto,
rotação feita de pedra e caule,
de cristal e aço.
30/09/2017 Gustavo Bastos
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