Senhor que me exaltas,
tirai do espanto
teu estro potente.
Que me sevicia teu esgar
de monturos de fumo,
teu rio castanho
de dolor como langor.
Frêmito que no cais se agiganta,
pois desde o sonho mais brando,
tira de mim o reflexo do karma.
Que poder e bondade, à viagem estelar
das vidas encarnadas, me dê
todo o sabor da sapiência,
com olores de flores
nas almas absurdas,
com todo o encantamento
de poções luzentes
que dos poetas ladinos
é uma grande messe
de teatro e fantasia.
02/05/2017 Gustavo Bastos
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