A taça repleta de vinho
é a ambrosia sequiosa
dos ventos cardeais.
Pois em bel-canto o sonho
é mais altivo, alvoroço
das alvoradas, auréolas
de auroras dos haustos
que vinham na vinícola.
Bem o sal que eleva o êxtase,
brumoso o campo retilíneo,
longo e espesso o corpo de tronco,
os sopros das leveduras,
os dias que arrancam
do pólen o manjar.
Prenhe o sol está vermelho e risonho,
e nos encampa com seu calor
de monturo com fumos nas
esferas arbóreas de um sonho
fermentado, de um delírio
há muito anelado,
ah, pois arfar com o peito túmido,
só mesmo se o coração
está explodindo
em um canto de
liberdade.
04/05/2017 Gustavo Bastos
quinta-feira, 4 de maio de 2017
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