Me leva, oh esfera, para o astral
da música, como um farol que
irrompe a paisagem,
com o coro e o corifeu
de um Téspis de dionísiacas,
com o fado sempre rijo
de meus amores de messe.
Me leva, pois estou exausto,
e o drama de reta curva
me espanta em demasia.
Pois o meu sentido é música,
desta vez a boa canção
com vinho e mansarda,
desta vez a flor demudada,
e abrir minha mística.
De fria densa sonolência,
a arte é um destes faróis
que medem o mar,
e tudo que emerge do caos,
pode ser um poema
em fonte de mistérios,
e tudo que nos dá o dom da vida,
pode ser este instante de fuga
que o viajor quer como astrologia,
um barco e o teatro da forma
bem tecida, meu livramento.
14/10/2016 Gustavo Bastos
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