Bem e mal, como as ditas contas
lhes e me chegam,
por todo o silêncio que gritava,
em todo susto de calma.
Levanto e luto,
e os dias são todos assim,
brancos e lutos,
ardor de tudo poder,
em mim como em nada.
A alma, postura de tigre,
aventa o karma por
saber-se inconclusa.
O pirata do mar, com mão
em fortunas, me rouba
também minha capa,
e se veste de brocado
com espada e coturno.
Bem e mal, das sérias canções,
roufenhas e gagas,
tem poema em linha de tiro,
e garganta de fome
com fundo de arte.
Eu sei da lida com todo viço,
e vivo por estar na pena.
14/10/2016 Gustavo Bastos
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