A chuva cai aos cântaros,
o canto simples
não é solene,
busca na água seu espanto,
tem em tal lente detalhes
com a retina sombria.
As trevas, nas quais a alma
se encastela, são os gritos primais
que o poema dá canto,
a chuva torrencial é meu espanto,
o poema é um novelo que da natureza
sempre vive o teatro dos corpos,
e num elixir de alma imortal
revela o universo.
18/06/2016 Gustavo Bastos
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