Folheio o livro do tempo, és meu porto,
das mil e uma páginas,
um tilintar do brinde,
vinho aos olhos.
Flerto com olhar de través,
comumente poético,
em todo o campo de sol.
Jogral, tenho toda a comédia
como um mambembe
de cara pintada,
rouxinol de equinócio,
vigília do trinado.
Folheio o tempo dos livros,
mais vagar por todo o campo,
lembro-me glorioso,
com o fago-fátuo
do orgasmo.
Eis que tens poemas
em sólidas canções,
de piar a gorjeio,
de gritar meu ponteio,
ao olhar fausto
da conquista.
18/06/2016 Gustavo Bastos
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