Abra-te sésamo! Vem as poéticas
dançar sobre o solo da música,
os olhos anárquicos cantando,
os meneios de meus ócios,
os livres cantos em vis sonhos.
Abra o templo, tal sacerdotisa
com velhos emblemas de pórticos,
Pitonisa que bebe cicuta,
jogralesa de mistério bruto.
A poética é sonho no devir,
com as túnicas de topázio,
com o brocado em torpor,
de um desvio de curso
pelo rio calmo.
A História, este ser do triunfo,
coloca o tratado de pé,
tal escultor com cinzel
sob fumaça de nardo,
um poeta embriagado,
com o delírio do sândalo.
18/06/2016 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário