Eu creio no vento
que me bate no rosto,
refresca a cabeça,
aponta o caminho.
O vento, contravento,
o vento do eterno
e do instante,
o vento que venta
de todos os lados
do mundo,
o vento que venta
os ossos e almas
e poemas
de que o sopro
é tão intenso,
o vento lento
ou rápido
que vira de ponta
a cabeça
todas as voltas
das certezas,
o vento que arrasa
com furacão e vendaval
a babel dos delírios
dos homens e mulheres
da terra.
27/09/2015 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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