Transmudado o estro,
em frio o cais desperta
na noite.
O sal do deserto me monta
o poema com o sol
do céu azul
em calor.
Transmudado o poema sorri,
eu leio a carta astuciosa
dos enigmas,
uma charada de escritos
aos pés do mármore
de uma estátua
pálida.
Mister, é mister sermos bons.
Acredite, o mistério
destas poucas cousas
ecoa com o coração
com que as liquidamos
ou revivemos.
Pois, do ócio à labuta,
o poema estoura
como batida de rum.
27/09/2015 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário