Ar que o brando coração
socorre,
vento que ao peito d`alma
sucumbe
meus ardores.
Embebi em álcool as vestes
de sacerdote desta noite
nupcial,
como no matrimônio de pássaros
ao brio do relento
com o ar que nos embala,
pois, da veste ou túnica,
com o belo selo da encarnação
do meu corpo ao teu,
protagonistas à revelia da lei,
senhores deste caos
de calor tórrido
chamado paixão.
Ar da memória futura:
o coração vê e antevê
como um vidente
no pulso de corte
e risco.
Ah, que loas às estrelas
a carne se tenta,
que de música ao solo artístico
o bailado balouça qual coisa
suprema dos sentidos,
eis a inspiração de sol e lua
com o segredo de um
peito que explode
de amor.
05/10/2015 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário