As manhãs se ofertam
com as mãos do poema.
O poema, a estrela maior,
com as vidas escandidas
do verso,
ao verso d`mar que ao estro
o frio desperta,
e que de calor toda a percepção
do mundo o cais sopra.
As asas da vida quão vivas!
Quão vivas as garras do mundo,
e os vivas dos ébrios
ao sol do desmaio.
O poema volteia do mar
ao vinho, e os planetas
de fogo mordem
a noite do universo,
e as veias cósmicas
entendem
o todo
do caos
que mora
em mim.
16/09/2015 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
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