Entendo, com a luz do fogo,
caldo vil das vinhas.
Entendo, aos poucos,
o vil e o mal.
A leste, meu oeste de mistério.
Com o corpo, na luz do quarto,
a estalar os ossos.
Fui ao mar, e entendo
as sereias.
Fui à lua, e entendo
os luares.
Meus cantos se sucedem
à barafunda,
corrente que espanca
o coração,
a cabeça.
Entendo de nuvens e de poemas,
como um pombo solto
do asfalto.
15/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
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