As asas cortantes, os vinhos
puros das noites balouçantes.
Gira a gira sob escombros.
Eu-poeta na noite
de Atlântida,
nos iniciados
de capricórnio,
a rir mordente
como ás do crime.
As asas silentes,
os silêncios nubentes.
Gira a girândola,
como o mundo de fogaréu
que tem seu réu
ao suplício,
ferve a lira com o gás do espanto,
na gira suplicante
das bacantes.
15/05/2015 Ácido
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
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