Eu esperei o sacrossanto dia,
desde o solstício de minha lua final,
desde o monte gélido da alma e do amor.
Com os corpos eu bailei, nos sóis das honras,
nos sais das brumas e no feitiço da noite.
Elevo meu karma, ondulo a canção
como ondina e como nereida,
como ode a Odin,
odisseia,
orgia, autofagia,
como osso, nódulo, faca, dorso.
Elevo a alma, tal o karma findo
de maldor quão funda obra.
Venho do rio calmo e castanho
de um descanso sempiterno,
onipresença da estrela polar,
febre do ártico
como um lapão, um mongol
das tribos de khan,
como fúria de zhou
recitando Confúcio
na paz do Tao.
02/06/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
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