Creio no limbo, no inferno cerúleo das almas.
Purga meu semblante em vil diamante.
Oras, se teu verso escansa de sarça,
metro se mede em taça,
vil metal, vilania do ser,
e os corpos se medem em rimas.
Se conta ao pé quebrado,
rima ao teu lado.
Se perde em verso livre,
não há quem revide.
Poeta, ao teu semblante solar,
nua e impávida,
vento de limiar.
E o dito nunca fala, apenas mostra
qual mandala.
16/04/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há um mês
Nenhum comentário:
Postar um comentário