Ele manda uma torta na cara do presidente e sai correndo. Sua vida é um pastelão, número de music-hall, vendeta de vaudeville, tem na farsa trágica seu novo espelho, ele come a torta bem comida, dá um arroto depois de beber dois litros de coca-cola em trinta minutos, fuma um narguilé neurotóxico e dorme numa cama de palha para se coçar como no desenlace de sua febre mortífera, das asas que ele imaginou tem o tédio como esperança. O homem agora prepara um novo ataque de torta na cara, será um empresário conhecido em todo o país, ele dá a tortada e foge, a polícia lhe dá cacetadas na bunda, ele ri e se esfola todo, ele é o comediante da nau furada de toda geração de novos palhaços, ele é o panaca que deu uma sapatada no padre da igreja. Ele chamou o curioso de abelhudo e lhe deu uma bela tortada na cara, voou chantilly pra todo lado.
10/06/2013 Pequenos Trechos
(Gustavo Bastos)
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