De balouçar as asas dorme o infante.
Separa em seu túmulo
as flores de sangue,
bebe licor como calda de sol,
dança o labor como carne de anzol.
Às asas o infante adormece de torpor,
vem com a barafunda no pássaro
e vem com sino e trombeta.
Caça uma paca pela manhã,
refoga uma cotia no almoço.
Corre para todos os lados
da mata em um ataque frontal.
Quando gira, fica tonto.
Renasce e depois
gira bem mais
que as esferas
supralunares.
Mundo oco da visão.
Vai todo infante
morrer de sonhar
com a rosa pálida
de seu candelabro,
morre jovem
e vai ao Hades
corromper
seus poemas.
10/06/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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