Quem, da verdade ao peito clama,
e desdoura no átrio do verso
com voz de alvorada?
A dor a tantos inflama,
e cada um é cadáver de si
e eterno de outro.
Pois, da pena ao sinal da honra,
tudo se vai ao plano que falta.
E da luz imorredoura,
tanto pranto derrama.
E da sombra mortiça,
um sorriso destoa.
Como o limo da pedra,
a cruz e o castelo,
a terra e o céu,
são odes e marchas,
são fontes de filosofia primeira,
uma de caos mantida,
outra de razão urdida.
24/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 3 semanas
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