De longe, se mede a distância.
O corpo distante tinge a visão,
qual corpo-esfera de profunda precisão.
De perto, a proximidade se acalenta,
o corpo esquenta em outro corpo,
qual corpo-junção que dá e recebe
toda a face do encanto.
De longe, o poema se enevoa,
e de livre-pensar
se vai ao sem fim
de poemar.
De perto, o poema estala vivo,
pula e ressurge limpo,
qual adaga que voa,
mas que não some,
mata.
25/03/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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