A manhã pueril desceu
em meus livros.
Leio cada verso para depois
esquecê-los.
Na calma do quarto escuro,
uma fada ou um anjo
me levam a lugar seguro.
Dou um pulo, vejo a noite
novamente.
Saio pela rua descalço
e indigente,
anônimo como livre
estou,
conhecido uma vez
de tudo que passou.
13/09/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 5 semanas
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