Vamos brindar a morte
dos assassinos.
O poeta é trancado
em torturas ensandecidas,
dores inafiançáveis.
Lágrimas percorrem os mares,
os oceanos, os rios,
o lago.
Lágrimas percorrem os bordéis,
os quartos escuros,
os porões, as vidas
nunca sonhadas.
Lágrimas caem dos olhos da dor.
Vamos brindar a loucura,
as convulsões da morte,
os anátemas da carne
e o desejo da carne.
A única coisa que importa
neste mundo
é a embriaguez,
a ejaculação
e a carne.
Tudo é sedução,
e a poesia é um sol
que grita
sua luz e seu
calor.
25/02/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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