Deveras cobre de mistério
o Senhor deste mundo,
ó meu doce Satã!
Sete quedas brindaram
os sete céus
nos degraus
do infinito
em que se fere a luz.
Este livro abismo de um medo,
sagrado coração sangra em brado
ao inferno, cedo grassam
numa catacumba os ritos
em que se ouvem
mensagens subliminares.
Nasce o ódio, destruição
dos anjos caídos tocam
na morte do céu o signo
e a danação do temor
de suas potestades.
Hoje com Moloque, depor o poder
depois com o bezerro de ouro,
no fim os degredados,
todos no Apocalipse de João,
se farão curas, milagres e prodígios,
e a Terra se queimará o carpe diem
de seus falsos profetas,
se és, se és, se és,
o norte de Satã!
19/02/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 5 semanas
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