É dia, é noite, é partida.
Coisas do além e do aquém
que não fazem mal a ninguém.
Pausa para o almoço
e depois a correria
para se enforcar
na tarde.
Um abismo, um solilóquio,
uma paisagem.
Um sentimento sem dó
e nem piedade,
uma saudade.
Um caco de vidro,
um pé e uma mão,
debaixo dos lençóis
o frio.
Um dito pelo não dito,
coisas afins,
consensos,
dissensos,
verborragia
de letras
desentendidas.
A dor.
19/02/2012 (00:45) A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
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