Dia desses eu temi a desonra
mais que a morte,
e diria que sou forte.
Dias passados nos flancos
do ódio e da tempestade.
Eu era um monturo de cadáveres
no poço profundo
do meu ego.
Contarei à vocês o que eu espero
de todo um amálgama diverso
das cores da fantasia
e da donzela violada
pelo tesão das armas.
O inquérito prossegue sem solução.
Se um dia enfrentei a morte,
não importa.
Como a bravura, sou o meu corpo
com membros de ferro.
Como a pressa, vivo de onde eu venho
com uma estrela na testa.
Eu tenho medo da desordem,
eu tenho medo da mentira.
Desonra então é a palavra mais temível
e temerária.
Minha prece é para que a verdade
um dia venha à tona
com todo o seu sangue de vitória.
05/12/2009 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há um dia
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