Me detive na névoa
e um pássaro pousou nos
meus olhos,
era um sonho.
Mas o que não é um sonho?
Eu conheço a alucinação
do amor perfeito,
é uma tristeza bela
como a musa insana
do meu calafrio.
A névoa é um livro que eu escrevo sonhando.
Pois é neste sonho que eu sou
o mais terrível sonhador.
Eu quero tudo, como quero
nesta vida um pouco de felicidade
e depois uma melancolia
para que o poema nasça
negro e cheio de dor
para depois voar
como o pássaro
que vai para o céu
sem pensar que a vida
pode ser uma miséria
ou uma canção de amor.
25/12/2009 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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