(soneto decassílabo heroico)
Hoje entro na visão que me trás perto
o amor da eterna lírica canção.
Diamantes e tesouros de roldão
que caem como estrelado véu do verso.
Por detrás deste véu, posso ver crédulo
o mar se abrir no corpo de uma unção,
e não aceitar refeito o meu desvão.
Choro por ti! Os olhos teus despertos!
E sempre que tiver aqui irei vê-la,
talvez como quimera no verão,
apenas navegando para tê-la.
Logo que a vi foi a fúria do trovão,
eterno palco orgânico da estrela,
para levitar fundo o coração.
12/10/2008 Sonetos da Eternidade (by Gustavo Bastos)
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