Pende da boca da fera a sua presa,
foi estraçalhada na cadeia alimentar.
Vive deveras as garras da caça,
em todo o tempo faminta,
ser da guerra e da conquista.
A sede fundante dos seres viventes
é a fortuna, o entendimento e a vida eterna,
mais nada além da felicidade, a beatitude,
a perfeição da vida em sua plenitude.
Dos caminhos traçados,
os acidentes denotam a imperfeição,
os sulcos, as fraturas inevitáveis,
em que o mortal, de caçador à caça,
enfrenta o enigma de seu fim,
diante da espada e do sangue
de sua finitude.
11/12/2023 Gustavo Bastos
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