Vejo o tempo e o sal vira o mar
como num sonho,
lá, ou me mato de nadar,
e o cais está longe,
aqui, e o jogo vira na borrasca,
com o vinho que bebo
e o carteado de boêmia,
viço que não cede à tempestade,
não sucumbe e determina
a própria sorte,
o poema fortuna
de seu estro,
o poeta, no azul cobalto
da canção, olha o céu
e sente no peito
um sol de verão,
um sol que ilumina
seu tempo de vida,
a sua messe
e a sua liberdade.
15/07/2022 Gustavo Bastos
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