Severa arte que decai em seu átomo,
o grande experimento e sua paralaxe
que canta a toada farsesca,
pontifica sua imagem e a pintura
solta seu fogo no ocre e no debrum,
plácido campo do riso e da fortuna,
tem um tesouro no fim do sonho,
langor de ópio pelos poros
e os sentidos oníricos
a voar na plenitude,
no copázio o vinho profundo,
a siesta sobreposta
no aconchego do lar,
não há ladrões de histórias
por perto, e um grande
sorriso se abre
na varanda.
15/07/2022 Gustavo Bastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário