Com os ecos e o grande sol
nas vinhas, o mel desce
à garganta e o canto faz
melodia pelo brio que
irrompe no bosque,
os ecos que refulgem
no cântaro e na cabaça,
a água brilhosa e a espuma
de cerveja na boca sequiosa,
vai ao vento o cedro de
um rei ou poeta ou louco,
o poeta faz o vento soprar
e o louco tenta ver
um feitiço neste vento,
o rei tenta ordenar
ao vento que vire
um vendaval,
no bosque, o sopro da melodia
faz casa no centro do
coração dos bichos
e imitando o sentimento
das plantas.
09/10/2021 Gustavo Bastos
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