Do alto, como um sol robusto,
o poeta se joga do penhasco.
Com os olhos azuis verdes castanhos,
com os cabelos louros pretos,
e a barba ruiva.
Seu coração bombeia como um ás,
e sete cobres de ouro imantam
a sua prata de puro bronze,
uma faca e uma cimitarra,
uma adaga para os prantos
suicidas das notas febris,
uns poucos cantos azinhavres,
e uma melodia melíflua,
como nas fábulas.
Eis o prazer esteta de seus
prantos e sorrisos,
os efeitos acústicos
de suas famélicas
digressões,
o gitano, um músico
de sete cordas, elenca os
feitos de nosso herói,
doidos versos rubros
em faces orvalhadas
de céu.
14/03/2019 Gustavo Bastos
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