as viúvas choravam.
No dia de aurora sob manto
de luz, as jovenzinhas
cantavam.
Ardor, amor, sentidos explodindo
em prazeres prenhes
de poesia,
um ser todo acabado
em alma e angelitude,
ser etéreo que nunca
sentiu rancor,
ser cerúleo que jamais
terá estas exauridas
dores de diabos,
oh, como na noite se chora
com um soluço de fumaça,
e no dia o sorriso sofrido
dá asas à labuta,
e como os poetas mandriões
nunca sabem a hora do dia
e nem da noite.
14/03/2019 Gustavo Bastos
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