Por toda a alameda o sonho
delira com seu verde fluorescente,
messes que inundam o campo,
a voz maviosa de uma
entidade fêmea,
envolta em feitiço
e anarquia,
todos os santos e orixás
descem ao canto da floresta,
os maiores poetas
que morrem e vivem
sonham com a era de ouro
dos berilos terrosos
com força de aço,
eu, poeta que delira
aos borbotões,
tenho sonhos infantis
entre aforismos
simples de uma
canção que rege
minha memória
e meu desejo,
ah, quero contar aos
nobres corações
que andei cantando.
16/03/2019 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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