O êxtase corre no coração
como um balido ou uivo,
venho por cartas náuticas
lhes dar a sabedoria
dos mares,
o êxtase funda o tempo
que ressoa nas estrelas,
salvem os sóis da noite
sob flamas plúmbeas,
os silentes monges
não verão a luz
de boêmia,
os campos dos ébrios
comemoram suas
bebedices,
e um campônio dança
a mazurca
sob os olhares
lilases das
damas corpulentas
como nas pinturas.
14/03/2019 Gustavo Bastos
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