Nos continentes se fazem estradas
para os cantos geográficos,
os palmos medidos e os projetos
balizam as ambições industriais
e urbanas,
erguem-se monumentos aos montes,
castelos modernos com veios futuristas,
uma ordem uniforme
que organiza as distâncias,
como um grande arquiteto das ruas,
as linhas férreas e as avenidas
fazem as veias do mundo fluido,
os homens trabalham duro
erguendo-se nas vigas
nas alturas dos edifícios,
muitos imigrantes, a diáspora
dos tempos que lhes intumescem
os músculos,
e o mundo talhado
no fogo
avança
como
uma febre
embrutecida.
26/10/2017 Gustavo Bastos
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