A neve que gela nos polos
sonda os poemas
com um frio que
intumesce o peito
na flor do corpo,
a neve vetusta que
prorrompe
os cantos
lunares,
suas ranhuras no sol branco
são os gelos que cantam
no inverno,
polos de sopros e ventos
na silente meditação,
o frio com seus afagos
de mármore nos cantos
dos poetas lívidos,
neve que encanta
o estro
com o frio
e o delírio.
28/10/2017 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário