No canto primeiro:
quando Heráclito nos mostrou
o pólemos,
dos contrários
em harmonia,
e o poema de sol.
Dentro de teu fogo primordial
está a verdade,
com o poema, tal
registro se torna
pedra filosofal.
E os brutos, deste vasto campo,
como reencarnam?
E os delicados, deste turno cansado,
como renascem?
De Buda, Gautama,
o Nada.
Do Ocidente o todo pensado
se coloca em muitas faces,
um diadema é o polígono
da vigília,
panóptico,
ciclópico,
olhos que tudo veem,
cegos sem ver
sempre o nada.
04/05/2016 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há uma semana
Nenhum comentário:
Postar um comentário