A quem, mais do mármore, os braços
torneiam, volteiam?
Como um passo duplo, corriqueiro.
Me dá a dama de espadas,
soturna, ou que dia estará
a janela olhando detrás ou
para fora?
Fora, como eu estou por todo
o continente,
bordeando a reborda musical,
tomando um calmante,
um frasco de perfume.
Oi? Como estás?
E quando esta carta pode estourar?
Quando explodo?
Mais do aço, consome o cigarro
como uma serpente de fumaça.
Mais do mesmo, o arqui-diabo
de mins sem fins,
como era hora diurna, uma passada
pela festa bêbada,
um vidro de veneno na boca,
para dormir.
06/05/2016 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há uma semana
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