Rio que me dá a vida, como sóis
entram no coração as asas do riso,
e os doentes se encantam com faróis
de que o poema é contrito.
Rio bruma e lua de prata,
como o cão manso da pintura,
que mais o pranto mata,
e se refaz em paz de urdidura.
Por que, rio pranto e fábula?
Como cão bravo rosna na cara,
e a mente diurna sai em azáfama,
na flor dita inscrita na mata.
Como quer me banhar, rio manso bravo?
Que sol é mais vigoroso, oh dia?
É o meu rio silencioso e calmo,
bravo no sol como é a ilha.
04/05/2016 Gustavo Bastos
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