Venha, o candelabro
acende o rito sobre
os corpos fechados,
o rito é sóbrio,
sede o sangue,
água benta espargida
sobre os sonhos
e delírios.
Para ir ao céu se navega
com ditos e escritos
de teses e seminários
prolixos,
como num discurso
de orador.
O rito é mais sucinto,
no entanto,
neste passar de anéis
mora a verdade,
O corpo se consagra
ao sangue de poesia
em taças e copas
azuis de terra devastada,
E a fogueira
queima o campo todo
aonde homens astutos
morrem envenenados.
15/04/2016 Gustavo Bastos
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