Lenho queima o sândalo,
seu ardor e miasma,
o cedro pórtico
de querência filosofal
e meditativa.
Contempla o sol,
uiva para a lua.
Lenho de cântaro d`água,
simbologia de sinais
com névoa e absinto,
um nardo contempla,
que isto sou.
Eu sou, portanto,
o canto ressurrecto
que conta estórias
de ninar
aos mendigos
da mansão.
Eu sou o que canta
ao famélico
no banquete.
15/04/2016 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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