A música é um farol de embriaguez.
Que máquina de estalo e vida!
Jaz no severo barco à Caronte,
treze meses de dilúvio,
o mar albor de suicídio
e seu esgar
de nave d`água.
Componho na lua astuta
de amores sobrevividos.
Escalo a montanha
com os pés em fogo
e as mãos como íncubos
na pedra e no ventre.
Ventila este rock antigo
como tremor de terra
nos dilúvios de paixão
e fogo.
A música é bêbada e tonta,
da qual a poesia
é um espelho
lusco-fusco
de vítreo verso.
06/11/2015 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário