Registro do meu caixa dois:
tenho lavado a minha alma
com óleo cru.
Oh, atormenta o sonho
todo o destino,
este deus de galimatias!
A poesia contenda luta briga
é a valentona
da literatura,
seu soco é livre
e seu nocaute belo.
E passo ao seguinte:
este poema torto de anjo
tem batalhas a dourar o dorso
de força, com baba de amor
e o corpo besuntado
de saliva
com os olhos lacrimais
de um sal de mar
que afoga em óleo cru
na lavagem do meu peito
indócil de revolta,
com meu caixa dois
de presente
no dia de
ação de graças.
04/11/2015 Gustavo Bastos
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