Creio que sei de labirintos
em que todos se perdem.
Esta desbotada hora
da desordem,
os calcanhares doídos
da caminhada.
Pois creio em ti toda a vida,
pois de vida creio em todo
o sabor que vou sabê-lo.
Destes labirintos carcomidos
a pupila dilata em delírios.
Como o prato fumegante,
sou um grande poeta
de dores vãs.
Da onda matinal, ao olhar d`aurora,
creio em ti no meu paladar
de infante,
com suores frios
de noite,
com retinas fúlgidas
no crepúsculo.
06/11/2015 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há um dia
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