Machado na cabeça de borracha,
veio cinzelado da garganta bruta,
meu sacro limo de briga,
dou o soco na parede,
grito ao fascista
que é degolado.
Pontes ao céu,
vigas do inferno.
Cabeça de barro,
terra batida,
pássaro morto.
Veio escultórico da fina flor
do Lácio,
sumo cadáver
nazista,
frio comunista,
assassino liberal,
fúria capitalista!
Conto o dinheiro e os corpos,
o sangue vale o silêncio
programado
dos aniquiladores,
os senhores do dinheiro
são o estado da febre mundial.
02/08/2015 Gustavo Bastos
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